A crise e o sagrado: um estudo em Carl Gustav Jung e René Girard

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

A dissertação se concentra no estudo das relações entre crise e sagrado em Jung e Girard. Em Jung, a ênfase do trabalho é a crise da metanóia. Em Girard, limita-se as categorias de mimesis, violência, sacrifício e sagrado, expostas na obra A Violência e o Sagrado. Tanto a leitura de Jung quanto de Girard, investiga o problema da origem das crises expressas na violência e nas doenças físicas e psíquicas, da relação entre sagrado e crises. Que sagrado é esse que, nas duas vertentes Jung e Girard seria a saída para a crise? A hipótese central caminha na linha junguiana: a relação da consciência com o inconsciente é a raiz das crises. Em especial na crise da metanóia, pois faz o homem sair da rotina e crescer até encontrar o sagrado imanente e, torná-lo transcendente. Desta forma, o sagrado precisa do desequilíbrio destas forças para se manifestar. E, o desequilíbrio psíquico, que se manifesta nos sintomas, nas doenças, constituem os deuses contemporâneos, isto é, a relação entre crise, doença e sagrado é muito estreita. E o sagrado como Eros é a solução da crise. A hipótese sugere também a possibilidade de uma aproximação entre as posições de Jung e as categorias de mímese, sacrifício e sagrado trabalhados por Girard. É a hipótese de uma leitura junguiana de Girard no que tange à relação entre crise e sagrado

ASSUNTO(S)

doença jung, carl gustav 1875-1961 -- critica e interpretacao girard, rene 1923- -- critica e interpretacao inconsciente ciências sociais aplicadas ciencias da religiao mimese consciência sagrado metanoia inconsciência

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