A coreia de Sydenham persistente não está associada à disfunção sustentada de linfócitos
AUTOR(ES)
Torres, Karen Cecília de Lima, Rocha, Natália Pessoa, Rezende, Vítor Bortolo de, Dutra, Walderez Ornelas, Gollob, Kenneth John, Cardoso, Francisco, Teixeira, Antonio Lucio
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
20/10/2015
RESUMO
Os mecanismos subjacentes aos sintomas da coreia de Sydenham (CS) permanecem desconhecidos. Considerando-se a hipótese de que a patogênese da CS é mediada por anticorpos autorreativos, a persistência da coreia está provavelmente associada a níveis aumentados de linfócitos B1 e outros subtipos de linfócitos. No presente trabalho, foram avaliados subtipos de linfócitos B e T em pacientes com CS em remissão (CSR) e persistente (CSP), por citometria de fluxo. Nossos resultados demonstraram que não há diferença na frequência das subpopulações de linfócitos T e B circulantes e no perfil de ativação e estado funcional dessas células. Esses resultados enfraquecem a hipótese de que a CSP seja uma condição imune sustentada mediada por células citotóxicas. São necessários estudos que investiguem mecanismos alternativos que expliquem a patogênese da CSP.
ASSUNTO(S)
coreia de sydenham autoimunidade linfócitos células b1
Documentos Relacionados
- Disfunção renal moderada não está associada a Troponina T elevada em síndromes coronarianas agudas
- A liberação de citocinas induzida pela morte cerebral não está associada à disfunção primária do enxerto: um estudo de coorte
- Análise acústica da prosódia em coréia de Sydenham
- Volume de Gordura Epicárdica está Associada com Disfunção Endotelial, mas Não com Calcificação Coronariana: Do ELSA-Brasil
- Como a coréia de Sydenham é tratada no Rio de Janeiro?