A contravenção do patriarcado na ficção de Cíntia Moscovich

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. Lit. Bras. Contemp.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Este estudo focaliza a dinâmica pai-filha como um meio pelo qual a autora gaúcha Cíntia Moscovich (1958- ) contesta padrões patriarcais na sua ficção. O arquétipo do pai serve como ponto da partida para Moscovich apresentar as normas patriarcais da lei judaica e do Estado brasileiro da época da ditadura militar. No entanto, as filhas, sempre personagens-narradoras, questionam e transgridem essas normas. Suas transgressões incluem relações amorosas vedadas (entre pessoas do mesmo sexo e/ou entre judeus e góis) e inconformismo no que se refere à escolha de carreira. Ao longo das narrativas, as protagonistas tentam reconciliar as diferentes facetas identitárias - a brasileira, a judaica e a sexual - que compõem seu sentido de si. A presente análise literária considera os principais pontos da teoria queer e a trajetória do pensamento progressista nos quatro maiores ramos do judaísmo durante os últimos 40 anos.

ASSUNTO(S)

patriarcado lei judaica teoria queer cíntia moscovich

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