A caminhada é longa e o chão tá liso : o movimento hip hop em Florianópolis e Lisboa
AUTOR(ES)
Angela Maria de Souza
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Busco nesta tese intitulada "A caminhada é longa ... e o chão tá liso: O Movimento hip hop em Florianópolis e Lisboa" refletir sobre a complexidade estruturante da produção musical de grupos de rap no Brasil e em Portugal que refletem sobre os espaços (geográficos e sociais) ocupados, por homens e mulheres, nos centros urbanos de cidades como Florianópolis e Lisboa em suas produções musicais. Desta forma, busco analisar as práticas estético musicais dos rappers dentro do Movimento hip hop, principalmente a partir das relações construídas com as cidades nas quais estão e sobre a qual buscam refletir a partir de suas vivências nestes espaços urbanos. Além das relações estabelecidas em trabalho de campo, e que me oportunizaram uma observação mais detalhada, utilizo as músicas produzidas por estes rappers como importantes referências para minhas análises, principalmente a partir das narrativas que estas músicas contêm. Estas práticas musicais me possibilitaram: (1) refletir sobre a relevância da produção musical na determinação dos fluxos que os rappers estabelecem a partir de suas cidades, Florianópolis e Lisboa; (2) identificar as diferentes formas de compreensão do processo de alargamento do espaço ocupado pelo Movimento hip hop; (3) perceber aspectos que unem ou distanciam a produção musical do rap no Brasil e em Portugal; (4) analisar as formas de representação da cidade para refletir sobre a formação de diferentes estilos de rap. Perceber a produção e circulação destes grupos na cidade é refletir sobre a própria cidade a partir das diferentes coletividades que a povoam e dos usos que fazem dela. Me amparando nesta Etnografia defino quatro estilos de rap: rap de quebra, rap floripa e rap gospel - Florianópolis eo rap crioulo - Lisboa com os quais interagi no trabalho de campo e com eles procurei melhr perceber os usos e apropriações do espaços urbanos a partir de suas práticas estético-musicais, bem como das representações que controem sobre estes espaços a partir de suas vivências.
ASSUNTO(S)
hip-hop (cultura popular jovem) - florianopolis (sc) - lisboa (portugal) antropologia hip-hop antropologia
ACESSO AO ARTIGO
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