A avaliação do desenvolvimento do Aedes aegypti em duas estações do ano: influência de diferentes locais e densidades
AUTOR(ES)
Lopes, Tatiana Forte, Holcman, Marcia Moreira, Barbosa, Gerson Laurindo, Domingos, Maria de Fatima, Barreiros, Rosa Maria Oliveira Veiga
FONTE
Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-09
RESUMO
Foram utilizadas curvas de sobrevida para analisar o tempo de desenvolvimento do Aedes aegypti, principal vetor da dengue no Brasil. Foram comparadas as curvas de sobrevida dos vetores criados individualmente e coletivamente quando posicionados dentro e fora do laboratório no inverno e na primavera. O estudo foi realizado em São Vicente, cidade costeira do sudeste do Brasil. A temperatura mínima da água atingiu 20 °C no inverno e na primavera, e a máxima 26 °C na primavera. As temperaturas mais elevadas e estáveis foram medidas dentro do laboratório em comparação com as medidas fora em ambas as estações. Consequentemente as larvas posicionadas dentro apresentaram menor tempo mediano de desenvolvimento no experimento individual e coletivo (nove e dez dias, respectivamente). Pelo menos 25% das larvas criadas individualmente dentro do laboratório levaram apenas sete dias para atingir a forma adulta. As proporções macho/fêmea e o tempo de desenvolvimento por sexo não diferiu significativamente. Estes resultados indicam que as medidas para controlar o Aedes aegypti e reduzir o contato humano com o vetor devem ser contínuas e dirigidas, principalmente para os locais dentro dos domicílios uma vez que o ciclo do vetor pode durar apenas uma semana nestes locais.
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