A ausência de unidade fiscal na União Monetária Européia e a crise financeira internacional (2007-2010)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A dissertação analisa a ausência de uma autoridade fiscal supranacional dentro da União Monetária Européia e as dificuldades de coordenação da política econômica do bloco durante a crise financeira iniciada em 2007. Deixada a cargo de cada Estado-membro a execução da política fiscal, mas deixada a política monetária e cambial a cargo de um banco central único cujo objetivo pelo seu estatuto é a manutenção da estabilidade dos preços, a execução da política econômica dentro do bloco se mostra conflitante uma vez que modificações em uma variável podem interferir nas diversas outras que influem em conjunto na condução econômica das nações. A crise financeira internacional de 2007 impôs uma intensa atuação do Banco Central Europeu para tentar mitigar os efeitos que a tormenta financeira pudesse causar aos países do bloco. Dada sua intensidade, os governos dos países tiveram que atuar de maneira maciça para garantir a sobrevivência da economia dos países e salvar o sistema bancário-financeiro dos Estados-membros. Diante desta atuação, muitos países atingiram níveis críticos de sustentabilidade das suas dívidas. Aliada a problemas estruturais que algumas economias apresentavam e que ganharam maior relevância quando passaram a utilizar a moeda única, os países periféricos foram mais fortemente atingidos pela crise e são fontes de incertezas quanto a solvência de suas economias

ASSUNTO(S)

economia união monetária européia crise financeira de 2007 política econômica política fiscal european monetary union financial crisis in 2007 economic policy fiscal policy

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