A árvore da liberdade nagô: Marcos Theodoro Pimentel e sua família entre a escravidão e o pós-Abolição. Itaparica, 1834-1968
AUTOR(ES)
Castellucci Junior, Wellington
FONTE
Rev. Bras. Hist.
DATA DE PUBLICAÇÃO
26/07/2018
RESUMO
RESUMO Este artigo aborda a trajetória de três gerações da família Pimentel, desde a chegada ao Brasil do africano Marcos, no final da década de 1830, até o advento da sacerdotisa Ondina Valéria Pimentel, quarta líder espiritual do candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, no ano de 1968. O uso de variada documentação existente nos arquivos nacionais e internacionais permitiu compor a genealogia de uma família que permaneceu unida durante toda a segunda metade do século XIX e até as últimas décadas do século XX, sendo Marcos o responsável pela fundação do culto de tradição nagô aos egunguns na Ilha de Itaparica. O artigo também aborda os enfrentamentos judiciais de Marcos para defender os interesses de seus aliados e a relação entre ele e seus filhos.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- Uma bandeira com a divisa “Liberdade”: terra e trabalho no pós-abolição. Mariana, Minas Gerais
- Escravidão, pós-Abolição e a política da memória
- Sociabilidades familiares e liberdade: relações interpessoais no pós-abolição
- Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em Angela Davis
- O pós-abolição na Bahia: memória à construção da vida livre