A arquitetura do lugar na segunda metade do século XX : os casos da Europa Latina e do Brasil

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Os conceitos acerca da universalidade arquitetônica da primeira metade do século passado fazem surgir, logo após o segundo pós-guerra europeu, diferentes abordagens por parte de arquitetos intencionados em promover uma relação empírica com o lugar, sua história e a releitura da linguagem vernácula outrora praticada. Diversas vertentes surgiram, das neo-historicistas, preocupadas em refutar pura e simplesmente o movimento moderno resgatando o passado, até as abordagens regionalistas, que buscavam um equilíbrio entre o universal e o particular, o velho e o novo, o vernacular e o moderno. Arquitetos da Europa Latina como Rafael Moneo, Giancarlo de Carlo, Eduardo Souto de Moura dentre outros, são exemplos desta prática que adota os avanços da técnica construtiva sem deixar de afirmar o lugar e seu contexto. No Brasil, o que seria, a princípio, universal vem como uma das maiores afirmações do local no modernismo do século XX: o edifício para o antigo Ministério da Educação e Saúde Pública, atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. E numa linguagem pós-moderna e singular, o arquiteto mineiro Éolo Maia é o exemplo, neste trabalho, das manifestações do lugar, sendo o antigo Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves, uma das suas obras de maior expressão regionalista. O primeiro citado pertence à primeira metade do século XX, e o segundo à metade posterior, e os dois são, respectivamente, importantes marcos de seus respectivos períodos. Os conceitos aqui tratados são de grande importância para o entendimento do processo de consolidação das idéias colocadas na segunda metade do último século, nos diferentes contextos da Europa e América Latinas.

ASSUNTO(S)

site lugar regionalism arquitetura e urbanismo pós-modernismo post-modernism regionalismo

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