A angústia na obra de Ingmar Bergman: Sarabanda em Ser e Tempo de Martin Heidegger
AUTOR(ES)
José Luiz de Campos Castejón Branco
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
O presente estudo procurou discutir o conceito de angústia de forma ampla e não apenas como habitualmente se considera, isto é, como estreitamento da liberdade humana ou como comportamento mórbido a ser removido. Existem outras formas de expressão da angústia, a partir de uma abertura estrutural ontológica fundamental, peculiar ao homem. Procurou-se assim, avaliar qualitativamente as implicações provocadas pela angústia, por meio da análise do filme Sarabanda - 2003, de Ingmar Bergman, segundo a Analítica Existencial de Martin Heidegger. Para tanto, os personagens foram interpretados considerando-se as estruturas essenciais da existência humana, pois a angústia se relaciona com elas intrinsecamente. Verificou-se, diante dos cinco personagens analisados (Marianne, Johan, Karin, Henrik e Martha), que apenas duas (Marianne e Karin), puderam experimentar o que foi denominado como angústia existencial, ao contrário das vivências de Johan, Henrik e Martha, denominadas como angústia patológica, guardadas as diferenças individuais.
ASSUNTO(S)
estruturas ontológicas linguistica, letras e artes fenomenologia eventos ónticos condición humana la fenomenología angústia condição humana manifestações ônticas las estructuras ontológicas angustia
Documentos Relacionados
- Um estudo a respeito do existencial compreensão na obra Ser e Tempo de Martin Heidegger
- A linguagem como caráter constitutivo do ser-aí em Ser e Tempo de Martin Heidegger
- O CONCEITO DE SIGNIFICATIVIDADE EM SER E TEMPO DE MARTIN HEIDEGGER
- Verdade em obra: arte e poesia na filosofia de Martin Heidegger
- O ens realissimum e a existência: notas sobre o conceito de impessoalidade em Ser e Tempo, de Martin Heidegger