A análise da freqüência cardíaca diferencia crises dialépticas parciais complexas de auras e crises não epilépticas

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-09

RESUMO

A distinção entre eventos não epilépticos de epilépticos é difícil mesmo para neurologistas experientes. Analisamos 59 eventos dialéticos de 27 pacientes internados para monitorização por video-EEG para checar se a análise da frequência cardíaca (FC) poderia auxiliar na diferenciação de crises dialépticas parciais complexas de crises dialépticas parciais simples e eventos dialépticos não epilépticos. A freqüência cardíaca basal estava aumentada nos pacientes com crises parciais simples em comparação com o período basal dos grupos parcial complexa e não epiléptico (p<0,05). Houve aumento da freqüência cardíaca em cada crise dialéptica parcial complexa (100% dos eventos, p<0,05), mas a FC retornou aos níveis basais na fase pós-ictal. A FC ictal não foi alterada nos grupos de crises não epiléticas e nos pacientes com crises parciais simples. Nossos achados sugerem que a taquicardia ictal com mediação central é característica de crises parciais complexas dialépticas (tanto taquicardia quanto bradicardia têm sido relatados durante crises temporais parciais complexas). Tal achado poderá ser utilizado como critério para diferenciar crises dialépticas parciais complexas de crises dialépticas parciais simples e eventos dialépticos não epilépticos.

ASSUNTO(S)

frequência cardíaca crises dialépticas epilepsia do lobo temporal auras epilépticas

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