A AÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E O TRABALHO VIVO EM ATO
AUTOR(ES)
Piccinini, Carlos Augusto, Silva, Rosane Azevedo Neves da
FONTE
Trab. educ. saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/04/2015
RESUMO
Este artigo analisa a singularidade da ação dos agentes comunitários de saúde em sua circulação pelo território, no município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Considerou-se que os encontros entre agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual são vistos como a 'mola propulsora' das transformações esperadas da Atenção Básica. Ao se analisar a complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das equipes de saúde e da gestão, entre outras numerosas variabilidades, pressiona os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a encarar uma realidade bastante distinta do que se supõe. Destacou-se, portanto, a importância de se produzir uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão os limites e possibilidades dessa prática, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes.
ASSUNTO(S)
agentes comunitários de saúde trabalho vivo em ato atenção básica de saúde e estratégias de cuidado
Documentos Relacionados
- 1 - O trabalho e a formação dos agentes comunitários de saúde e dos agentes indígenas de saúde
- O Trabalho dos agentes comunitários de saúde: entre a mediação convencedora e a transformadora
- Agentes comunitários de saúde: aspectos bioéticos e legais do trabalho vivo
- Processo de trabalho na Atenção Primária em Saúde: pesquisa-ação com Agentes Comunitários de Saúde
- Processo de trabalho dos agentes comunitários de saúde: possibilidades e limites