A ação combinada de exercício físico e fisioterapia na recuperação da lombalgia em indivíduos acima de 60 anos
AUTOR(ES)
Nilton Furquim Junior
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Atualmente devido à inatividade física, a falta de informação e os vícios posturais, as pessoas enfrentam grandes problemas de saúde como doenças crônicas degenerativas e dores nas costas conhecida como lombalgia acarretando nesses indivíduos além da dor uma mudança no seu cotidiano habitual. O presente trabalho teve como objetivo Interpretar a eficácia da ação combinada do Exercício Físico e Fisioterapia na recuperação da lombalgia, nos idosos do que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Mafra-SC. A presente investigação é quantitativa, caracteriza-se como sendo um estudo experimental, em um delineamento de eficácia. A população alvo foi formada pelas pessoas com mais de 60 anos do município, totalizando 109 indivíduos, que foram selecionados previamente através de exames médicos e avaliação física, cujos dados estão contidos em prontuário próprio. Os critérios de inclusão, além da faixa etária, dizem respeito a sujeitos da pesquisa que apresentam lombalgia crônica, em condições de realizar os itens previstos na metodologia da presente pesquisa. Os selecionados foram divididos aleatoriamente, através de inscrição par/ ímpar, em dois grupos. Grupo um: os que fizeram o trabalho fisioterápico, acompanhado de exercício físico, de forma simultânea, grupo dois: os que fizeram apenas o trabalho fisioterápico, constituindo dessa forma o grupo controle. Resultados Quanto à análise descritiva das características dos grupos calculou-se média de idade em 66,746,35 anos, sendo a maioria indivíduos do sexo feminino, contabilizando 78,18% de idosas no grupo um e 77,77% de idosas no grupo dois. Após análise estatística para comparação das medidas encontradas em pré e pós-teste dos grupos exercício físico e controle Índice de Massa Corporal os dois grupos apresentaram diferenças estatísticas tendo obtido uma diferença maior em relação à média de diminuição de 0,98 kg/m no grupo controle para 0,24 kg/m no grupo um. Em relação ao percentual de gordura observamos uma maior igualdade neste protocolo apresentando valores de diferença de médias parecidos, obtendo uma diferença entre os grupos de apenas 0,4% de gordura o que não é significativo. A circunferência de cintura foi o teste que mais apresentou diferenças entre os grupos, no grupo um a média ficou em 2,51cm já o outro grupo controle 0,29cm. Na flexibilidade, os dados coletados não apresentaram uma distribuição normal, sendo assim, utilizou-se o teste de comparação de Wilcoxon, obtendo diferenças estatísticas significantes nos dois grupos. Sendo 2,31 cm no grupo um e de apenas 0,29 cm no grupo controle entre pré e pós teste, flexibilidade de ombro, não mostrou diferenças significativas entre pré e pós testes nos dois grupos. Na força obteve-se as maiores diferenças em relação aos grupos, ocorrendo uma diferença estatística significativa no grupo um de 3,27 kg e 0,24 Kg no grupo dois. A escala da dor, essa variável apresentou diferenças significativas nos dois grupos, ao se comparar as médias identificou-se que a diferença encontrada foi de 2,03 no grupo um e 0,23 no grupo dois em relação à diminuição da dor. Conclui-se que a ação combinada de exercício físico com a fisioterapia ocorreu uma melhora significativa nas valências física analisadas principalmente na diminuição da dor e com isso tendo um tempo menor para a recuperação da lombalgia no Grupo 1.
ASSUNTO(S)
medicina gerontologia biomÉdica geriatria gerontologia idosos envelhecimento dor lombar - exercÍcios terapÊuticos fisioterapia exercÍcios fÍsicos medicina
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2832Documentos Relacionados
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