1930, a Paraíba e o inconsciente político da revolução: a narrativa como ato socialmente simbólico

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Este trabalho argumenta em defesa do inconsciente político da Revolução de 1930, tese que, necessariamente, passa pela relação que sociedade paraibana mantém com esse seu passado e como este passado através da narrativização alcança na atualidade a liberação de uma verdade reprimida e oculta. E mais, como a parcialidade ideológica gerou o ressentimento político sob a forma do pensar dos adversários na perspectiva do bem e do mal, revelando a contradição social insolúvel da revolução. Esse processo abrange as variadas formas de narrativas, dos produtos da cultura de massa à produção literária, e sob a perspectiva metodológica apontada por Fredric Jameson, todos os textos literários ou culturais podem e devem ser lidos como resoluções simbólicas de verdadeiras contradições políticas e sociais. No caso da Paraíba, teremos resoluções que visam a verdade sobre: os motivos que causaram a morte de João Pessoa, a adulteração e publicidade da correspondência amorosa entre João Dantas e Anayde Beiriz, o oficialmente declarado suicídio de João Dantas o homem que assassinou João Pessoa; acontecimentos esses que relacionam a Paraíba à Revolução de 1930

ASSUNTO(S)

narrative, unconscious politics, 1930 revolution narrativa, inconsciente político, revolução de 30 ciencias humanas

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