Variantes do carcinoma papilífero da tireoide: associação com fatores prognósticos histopatológicos

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

O carcinoma papilífero é a malignidade tireoidiana mais comum. Muitas variantes desse tumor foram descritas, com diferentes características morfológicas e moleculares. Embora a maioria dos casos apresente um excelente prognóstico, a relação entre a arquitetura tumoral e o comportamento biológico dessas neoplasias ainda permanece controversa. OBJETIVO: Apresentamos a experiência de um único serviço acerca da prevalência das variantes do carcinoma papilífero da tireoide e sua relação com os demais fatores prognósticos histopatológicos. MÉTODO: Estudo retrospectivo envolvendo todos os casos submetidos à tireoidectomia por carcinoma papilífero na mesma Instituição ao longo de 11 anos de estudo. RESULTADOS: Foram incluídos 517 pacientes, sendo 81,9% dos casos representados mulheres. A média de idade foi de 47,2 anos. As variantes reconhecidas por terem maior potencial de agressividade corresponderam a 5,6% da amostra. Observamos associação desses subtipos tumorais com maior diâmetro da lesão, estadiamento T, invasão linfovascular e da cápsula da glândula. CONCLUSÃO: Um pequeno percentual de casos de carcinomas papilíferos é representado por variantes reconhecidas por seu maior potencial de agressividade. Existem associações entre essas variantes e diversos outros fatores histopatológicos já reconhecidos por seu valor prognóstico, o que pode, por si, só influenciar no desfecho desses casos.

ASSUNTO(S)

carcinoma papilar neoplasias da glândula tireoide prognóstico

Documentos Relacionados