Utilização de três métodos imuno-histoquímicos na detecção de aspergilose e zigomicose em animais
AUTOR(ES)
Galiza, Glauco J.N., Tochetto, Camila, Rosa, Fábio B., Panziera, Welden, Silva, Taiara M. da, Caprioli, Rafaela A., Kommers, Glaucia D.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
Visando a otimização do uso da técnica de imuno-histoquímica (IHQ) na detecção de Aspergillus spp. e zigomicetos (membros da família Mucoraceae), utilizaram-se dois anticorpos monoclonais fungo-específicos em fragmentos de tecidos de animais (fixados em formol e embebidos em parafina) com diagnóstico histomorfológico prévio de aspergilose e zigomicose, os quais foram submetidos a três sistemas de detecção diferentes (dois biotinilados e um não biotinilado). Os dois anticorpos apresentaram alta especificidade e sensibilidade nos tecidos examinados. Não ocorreram reações cruzadas entre os anticorpos utilizados e os agentes etiológicos avaliados (incluindo casos de aspergilose, zigomicose, candidíase e pitiose). No entanto, reações inespecíficas foram observadas nas hifas em alguns casos, as quais puderam ser eliminadas através de um dos métodos de detecção utilizados. Para a aspergilose, o método da estreptavidina-biotina-fosfatase alcalina não apresentou reações inespecíficas nas hifas. Enquanto que nos casos de zigomicoses, as reações inespecíficas não ocorreram no método por polímero (não biotinilado). A técnica de IHQ mostrou-se uma ferramenta muito útil na detecção e confirmação dos casos de aspergilose e zigomicose neste estudo retrospectivo.
ASSUNTO(S)
aspergilose zigomicose imuno-histoquímica micoses reações cruzadas reações inespecíficas
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