Uso do esteatito como componente de espumas de poliuretano flexível

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/02/2011

RESUMO

 Neste trabalho foi realizada a caracterização química e mineralógica de uma amostra da rocha esteatito da Mina de Mostardas, Nova Lima, MG. Brasil. Os resultados demonstraram que o esteatito é composto de aproximadamente 65 % m/m de talco, 29 % m/m de clinocloro, 5 % m/m de anfibólios (tremolita e actinolita) e 1 % m/m de óxidos de ferro e piroxênio. Como o talco é uma carga mineral tradicionalmente usada na indústria, o esteatito foi aplicado em diversas formulações de espumas flexíveis de poliuretano substituindo-se parcialmente o reagente poliol, a fim de baratear os custos e melhorar as propriedades mecânicas do polímero. Os estudos de reatividade demonstraram que o polímero não interage com a superfície do mineral por ligações covalentes, mas apenas interage fracamente por ligações de van der Waals. As imagens de microscopia eletrônica de varredura indicam uma possível interação entre o polímero e o mineral talco. Os compósitos esteatito/poliuretano flexível apresentaram um aumento no fator de conforto e na resistência à compressão das espumas em relação às espumas convencionais de poliuretano flexível, indicando um aumento do suporte de carga e aumento do conforto dos compósitos. A composição química e o comportamento térmico das espumas não foram significativamente afetados pela adição de esteatito às formulações convencionais de poliuretano flexível.  

ASSUNTO(S)

química inorgânica  teses.   talco teses nova lima (mg).   rochas metamórficas teses.   espumas teses.   química teses.   análise fatorial  teses.  

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