Tríplice artrodese na paralisia cerebral

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Ortopédica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar o resultados clínicos díplice artrodese em portadores de paralisia cerebral espástica, verificar a correspondência entre os resultados e a escala AOFAS e os ângulos nos períodos pré e pós-operatórios. MÉTODOS: Entre 1985 e 2005, foram avaliados 34 pacientes (40 pés) submetidos a tríplice artrodese do pé, com acompanhamento médio de 91 meses, quanto a satisfação e dor, apoio plantígrado, deformidade residual e o arco de movimento do tornozelo e escala AOFAS. Foram avaliadas artrose de tornozelo, pseudoartrose das articulações e medidos os ângulos: talocalcâneo, talo-primeiro metatarsiano (APM) e tíbio-talar, e talocalcâneos (ATC) e o calcâneo-solo (ACS). RESULTADOS: Obtivemos bons resultados em 32,4% dos casos e regulares em 44,1%. 85,3% dos pacientes estavam satisfeitos; 88,2% tinham apoio plantígrado. Houve 33,3% de resultados bons pela escala AOFAS e 24,2% regulares. Na radiografia com incidência ântero-posterior, o APM apresentou melhora em média de 15º; no ACS, na incidência em perfil, melhora de 7º. No ATC, nas duas incidências, houve melhora de 1º. CONCLUSÕES: A triplice artrodese corrige ou melhora as deformidades, com grau de satisfação elevada, dando ao paciente pés plantígrados. A escala AOFAS teve fraca concordância com o resultado. Os APM e ACS foram os mais sensíveis na avaliação do procedimento cirúrgico.

ASSUNTO(S)

artrodese paralisia cerebral deformidades do pé

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