Treinamento muscular inspiratório de curto prazo potencializa os benefícios do treinamento aeróbico e resistido em pacientes após CRM na fase II de programa de reabilitação cardíaca
AUTOR(ES)
Hermes, Bárbara Maria, Cardoso, Dannuey Machado, Gomes, Tiago José Nardi, Santos, Tamires Daros dos, Vicente, Marília Severo, Pereira, Sérgio Nunes, Barbosa, Viviane Acunha, Albuquerque, Isabella Martins de
FONTE
Braz. J. Cardiovasc. Surg.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Resumo Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de treinamento muscular inspiratório em curto prazo associado ao exercício aeróbio e resistido na força muscular respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, na Fase II da Reabilitação Cardíaca. Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental, prospectivo, com amostra de 24 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio alocados aleatoriamente para Fase II da Reabilitação Cardíaca em dois grupos: grupo de treinamento muscular inspiratório associado ao treinamento combinado (aeróbio e resistido) (GRC + TMI, n=12) e grupo treinamento combinado e exercícios respiratórios (GRC, n=12) durante um período de 12 semanas, com 2 sessões semanais. Antes e após a intervenção, as seguintes mensurações foram obtidas: pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx), consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e escore de qualidade de vida. Os dados foram comparados entre o momento pré e pós-intervenção na linha de base e a variação entre o pré e pós-programa de reabilitação cardíaca com uso do teste t de Student, exceto as variáveis categóricas, que foram comparadas pelo teste de qui-quadrado. Foi considerado um P<0,05. Resultados: Comparado ao GRC, o GRC + TMI apresentou maior incremento tanto na PImáx (P<0,001) quanto na PEmáx (P<0,001), no VO2pico (P<0,001) e na qualidade de vida (P<0,001). Conclusão: Demonstrou-se que a adição do programa de treinamento muscular inspiratório, mesmo quando aplicada por um curto período, pode complementar os efeitos do exercício aeróbio combinado ao resistido, tornando-se uma estratégia benéfica para pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio na Fase II da reabilitação cardíaca.
ASSUNTO(S)
revascularização miocárdica reabilitação exercício exercícios respiratórios
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