Traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana
AUTOR(ES)
Silva, Carlos José de Paula, Ferreira, Raquel Conceição, Paula, Liliam Pacheco Pinto de, Haddad, João Paulo Amaral, Moura, Ana Clara Mourão, Naves, Marcelo Drummond, Ferreira, Efigênia Ferreira e
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-01
RESUMO
A violência tem sido um tema amplamente discutido em diversos setores da sociedade, quer pelo reflexo nos indicadores de segurança pública, pela influência no cotidiano dos indivíduos ou pela presença constante de vítimas nos serviços de saúde. O estudo avaliou comparativamente as diferenças de vitimização entre os gêneros a partir dos traumatismos maxilofaciais como marcadores de violência urbana. Trata-se de um estudo transversal com dados coletados em três hospitais especializados no atendimento a politraumatismos em Belo Horizonte (MG), entre janeiro de 2008 e dezembro de 2010. As análises envolveram estatística descritiva e multivariada por regressão logística. Identificou-se o registro de 7.063 vítimas, sendo 55,1% de violência interpessoal. A maioria das vítimas era do sexo masculino (71,2%). Nos homens, as agressões por arma de fogo, arma branca e acidentes motocilísticos foram as mais importantes quando comparadas às agressões nuas ou sem uso de armas. As fraturas múltiplas foram o tipo de traumatismo que melhor caracterizou o perfil de vitimização para o sexo masculino comparativamente às lesões de partes moles. O gênero é um importante fator na vitimização por traumatismo maxilofacial e violência urbana, sendo que os homens são as principais vítimas.
ASSUNTO(S)
violência zonas urbanas traumatismos maxilofaciais gênero
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