Trabalho, educação continuada e renda do profissional fonoaudiólogo atuante em audiologia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

OBJETIVO: investigar o perfil de formação e atuação do fonoaudiólogo na área de Audiologia na 6ª Região, além de analisar a satisfação profissional, e verificar possíveis relações entre o grau de aperfeiçoamento profissional e de satisfação do fonoaudiólogo com a renda salarial mensal. MÉTODOS: estudo transversal descritivo com fonoaudiólogos inscritos no Conselho Regional de Fonoaudiologia 6ª Região por meio da aplicação de um questionário analisando as variáveis: formação acadêmica, áreas de atuação profissional, faixa salarial e satisfação com a profissão, no período de maio a outubro de 2012. RESULTADOS: foram investigados 857 fonoaudiólogos. Destes, 63,8% atuam com Audiologia, 53,7% se graduaram em Minas Gerais, 51,4% possuem especialização e 5,5%, mestrado, o que se relacionou estatisticamente com maior renda salarial (p<0,05). No que se refere à fonte de renda, 84,1% relataram ter na Fonoaudiologia a sua única fonte de renda e a maior parte recebe de 2 a 5 salários mínimos. A maioria trabalha com audiologia ocupacional. O otorrinolaringologista é o profissional que mais encaminha pacientes. Dos investigados, 54,1% não estão satisfeitos com a profissão. Houve relação significante entre satisfação profissional e renda. CONCLUSÃO: observou-se pouca inserção do fonoaudiólogo nas áreas de perícia, teste de processamento auditivo central, reabilitação vestibular, programa de conservação auditiva e testes labirínticos. Ressalta-se a importância da continuidade dos estudos para auxiliar na inserção profissional no mercado de trabalho e melhorar a qualificação profissional. Torna-se evidente a necessidade de se integrar formação acadêmica e profissional.

ASSUNTO(S)

audiologia Área de atuação profissional mercado de trabalho fonoaudiologia capacitação profissional

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