Relação terapêutica na rede: to face or not to face?
AUTOR(ES)
Sfoggia, Ana, Kowacs, Clarice, Gastaud, Marina Bento, Laskoski, Pricilla Braga, Bassols, Ana Margareth, Severo, Charlie Trelles, Machado, Diogo, Krieger, Daniela Valle, Torres, Mariana Benetti, Teche, Stefania Pigatto, Wellausen, Rafael Stella, Eizirik, Cláudio Laks
FONTE
Trends Psychiatry Psychother.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Na era da expansão sem precedentes dos meios de comunicação, da divulgação e compartilhamento de informações por meios eletrônicos, torna-se necessário repensar sua utilização. Os autores consideram importante compreender de que forma o uso das novas tecnologias pelos pacientes e terapeutas interfere na relação entre ambos na vigência do tratamento psicoterápico ou psicanalítico. É proposta uma discussão crítica acerca de sua influência na prática clínica, e apresentado em vinhetas o impacto no enquadre, no anonimato, abstinência e neutralidade terapêuticas. Também são abordadas questões transferenciais e contratransferenciais decorrentes dessas mudanças. Os autores consideram os benefícios potenciais das novas tecnologias na prática psicoterápica, alertando porém para a necessidade de reflexão a respeito de sua presença nas mesmas e de preservação do setting terapêutico, visando sempre a evolução satisfatória do trabalho da dupla. Outro aspecto considerado neste trabalho é sua utilização na expansão do aprendizado e aplicação da técnica psicoterapêutica, superando, entre outras, barreiras geográficas e temporais.
ASSUNTO(S)
terapia psicanalítica internet rede social redes de comunicação de computadores
Documentos Relacionados
- Adolescentes na Rede: Riscos ou Ritos de Passagem?
- Praticando feminismo na rede: o riso em rede e o meme “Binders Full of Women”
- A nudez autoexposta na rede: deslocamentos da obscenidade e da beleza?
- Educação em rede: uma visão emancipadora
- Discussions of “code status” on a family practice teaching ward: What barriers do family physicians face?