Knowledge and experience of Family Health Team professionals in providing healthcare for deaf people

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/02/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo: avaliar a comunicação na perspectiva dos profissionais de Equipes de Saúde da Família para atendimento a pessoas surdas. Métodos: trata-se estudo transversal que abarcou todas as 39 equipes de Unidades de Saúde da Família da zona urbana e rural. Realizou-se um censo e aplicou-se questionários aos profissionais das Unidades de Saúde da Família (31 médicos, 30 enfermeiros e 27 cirurgiões-dentistas) e quatro farmacêuticos do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Resultados: a grande maioria dos profissionais (60,8%) referiu ter ciência da existência da Linguagem Brasileira de Sinais, embora, nenhum dos entrevistados comunicava-se por meio dela. A maioria dos profissionais (68,5%) havia atendido uma pessoa surda em algum momento. Todavia, nenhum dos profissionais fez curso complementar ou obteve alguma formação específica. Conclusão: o aspecto relacional é parte fundamental na construção de projetos terapêuticos singulares. Nesta perspectiva, as barreiras de comunicação enfrentadas por pessoas surdas comprometem o desenvolvimento dos laços que são requeridos na assistência à saúde, os quais podem afetar negativamente o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a adesão ao tratamento requerido.ABSTRACT Objective: to explore the communication of family health team professionals in providing healthcare for deaf people. Methods: this cross-sectional study was comprised of 39 Family Health teams located in urban and rural areas. A census was conducted and some questionnaires were applied to the Family Health Professionals (31 doctors, 30 nurses, 27 dental surgeons and 4 pharmacists) from the Family Health Support Centers. Results: the great majority of the personnel (60.8%) reported being aware of the existence of Brazilian Sign Language, but none of the interviewees had used it to communicate. Most of the Family Health Team personnel (68.5%) had provided care to a deaf person at some time. However, none of them had taken a complementary course or received any specialized training. Conclusion: the relational dimension is fundamental in developing individual therapy plans. From this perspective, the communication barriers that deaf people face can compromise the necessary bonding for healthcare, which may adversely affect early diagnosis, timely treatment, and adherence to required treatment.

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