Tabagismo e estressores ocupacionais em bombeiros, 2011
AUTOR(ES)
Lima, Eduardo de Paula, Assunção, Ada Ávila, Barreto, Sandhi Maria
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
OBJETIVO Analisar a prevalência de hábito tabagista em bombeiros e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 711 bombeiros de Belo Horizonte, MG, em 2011. As informações foram obtidas por meio de questionário estruturado autoaplicado, incluindo características sociodemográficas, estressores de origem ocupacional, situação de saúde e eventos adversos na vida. O tabagismo foi analisado como variável dicotômica (regressão logística múltipla). RESULTADOS A prevalência de tabagismo entre bombeiros foi de 7,6%. O hábito atual de fumar foi positivamente associado à baixa escolaridade, faixa intermediária de renda mensal, presença de problemas psiquiátricos no passado, alta exposição a eventos traumáticos na vida, discriminação social, estressores operacionais e baixa demanda de trabalho. CONCLUSÕES A baixa prevalência de tabagismo indica a relevância das condições de emprego na explicação de hábitos nocivos e saúde. Estressores organizacionais e operacionais contribuem independentemente para explicar o hábito de fumar na população estudada.
ASSUNTO(S)
bombeiros hábito de fumar condições de trabalho satisfação no emprego estudos transversais
Documentos Relacionados
- Profissionais de saúde mental: estresse e estressores ocupacionais stress e estressores ocupacionais em saúde mental
- Afastamento do trabalho por transtornos mentais e estressores psicossociais ocupacionais
- A RELAÇÃO ENTRE ESTRESSORES OCUPACIONAIS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EM PROFISSIONAIS DE NIVEL TECNICO DE ENFERMAGEM
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) em Bombeiros de Belo Horizonte, Brasil: Prevalência e Fatores Ocupacionais Associados
- Tabagismo no Brasil: desigualdades regionais e prevalência segundo características ocupacionais