Suscetibilidade do capim-colonião e de cultivares de milho ao flúor

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A emissão de fluoretos à atmosfera oriunda da produção de superfosfatos e de cerâmica tem causado preocupação pelo efeito tóxico às plantas, contudo são poucos os estudos desenvolvidos acerca do problema com espécie de interesse econômico agrícola. Desenvolveu-se o estudo para avaliar o efeito do flúor (F) atmosférico em plantas de capim-colonião e de cultivares de milho, utilizando como referência espécies bioindicadoras do tipo sensível e tolerante. As plantas foram expostas à contaminação pelo F atmosférico por curtos períodos durante 32 dias em sistema de nebulização com 0,16 mol L-1 de ácido fluorídrico no ambiente interno de uma câmara (~0,20 mmol m-3 de F), havendo um controle não exposto, com quatro repetições. A exposição das plantas ao F causou aumento da concentração do elemento nas folhas até 60 mg kg-1 para o capim-colonião, e entre 100 mg kg-1 nas folhas novas e 170 mg kg-1 nas folhas velhas para quatro cultivares de milho, o que demonstrou o efeito cumulativo do elemento no ambiente. Sintomas visuais da toxicidade foram observados nas plantas e se caracterizaram pela ocorrência de cloroses e necroses na lâmina foliar. O capim-colonião é uma espécie bastante sensível ao poluente no ar. As cultivares de milho DKB 390 e Ômega 8315 também são mais sensíveis ao F quando comparadas às AG7088 e 2B707. Os teores de clorofila a nas plantas foram mais afetados pelo F em relação aos teores de clorofila b.

ASSUNTO(S)

panicum maximum jacq. zea mays l. bioindicadoras fitotoxicidade clorofila

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