Soroepidemiologia da leptospirose e brucelose bovina em propriedades rurais de agricultura familiar do agreste paraibano, Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Oliveira, Robério Macedo de, Silva, Maria Luana Cristiny Rodrigues, Macêdo, Meire Maria Silva, Higino, Severino Silvano dos Santos, Paulin, Lilia Marcia, Alves, Clebert José, Carvalho, Maria das Graças Xavier de, Azevedo, Sérgio Santos de
FONTE
Arq. Inst. Biol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo determinar a frequência de rebanhos positivos e de animais soropositivos para leptospirose e brucelose bovina em propriedades rurais de agricultura familiar da mesorregião do Agreste, estado da Paraíba, bem como identificar fatores de risco. Foram colhidas amostras de sangue de 771 animais procedentes de 130 rebanhos em cinco municípios. Para o diagnóstico sorológico da leptospirose, utilizou-se o teste de soroaglutinação microscópica (SAM), com 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos, e para brucelose, o teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) como prova de triagem e o teste do 2-mercaptoetanol (2-ME) como prova confirmatória. Para leptospirose, a frequência de propriedades positivas e animais soropositivos foi de 18,4 e 3,6%, respectivamente; para brucelose, 7,7% das propriedades e 1,9% dos animais foram positivos. O sorovar de Leptospira spp. mais frequente foi o Hardjo. A compra de bovinos foi identificada como fator de risco para brucelose bovina (odds ratio = 5,25; p = 0,044). Sugere-se a necessidade de adoção e/ou intensificação de medicas de prevenção e controle com o objetivo de evitar perdas econômicas e transmissão dos agentes aos seres humanos, bem como a compra de animais precedida do conhecimento da sua condição sanitária.
ASSUNTO(S)
leptospira spp. brucella abortus propriedades de agricultura familiar sorologia fatores de risco
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