Ruído no contexto hospitalar: impacto na saúde dos profissionais de enfermagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/03/2013

RESUMO

OBJETIVO: analisar os níveis de ruído no ambiente hospitalar e o seu impacto na saúde dos profissionais de enfermagem. MÉTODO: trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo, com análise quantitativa de dados. Constituíram-se sujeitos do estudo 138 profissionais de enfermagem dos setores de internação. Foi realizado um sorteio para definir os setores de internação do prédio central. Para fins de estudo, utilizou-se um decibelímetro do tipo II para avaliar os níveis de ruído nos setores selecionados. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário composto de perguntas abertas e fechadas. RESULTADOS: os resultados referentes à avaliação do ruído demonstraram que o mesmo variou de 52,35 dBA a 84,60 dBA. Os estudos revelaram que a maioria dos profissionais de enfermagem é do gênero feminino (84,78%) e está na faixa etária entre 40 e 49 anos de idade. Em relação às informações sobre o ruído no ambiente hospitalar, 76,05% afirmam que seu ambiente laboral é ruidoso. Em relação ao incômodo, 69,57% se sente incomodado com o ruído produzido no ambiente hospitalar. As principais fontes de ruído citadas foram equipamentos com alarmes (36,23%); conversas altas e risadas (34,06%) e movimentação de pessoas (18,12%). A queixa auditiva mais citada foi o zumbido (14,49%), e a extra-auditiva foi a irritação (45,63%), seguida de alteração do sono e dor de cabeça (44,20%) e baixa concentração (34,78%). CONCLUSÃO: conclui-se que os níveis de pressão sonora mensurados foram acima do recomendado e decorrem de fontes diversas. Constata-se que os profissionais de enfermagem não possuem conhecimento dos efeitos do ruído na saúde e manifestam desconforto em relação aos mesmos.

ASSUNTO(S)

efeitos do ruído percepção auditiva riscos ocupacionais

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