Retrospectiva e tendência da alfacicultura brasileira
AUTOR(ES)
Sala, Fernando Cesar, Costa, Cyro Paulino da
FONTE
Horticultura Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
A alface é considerada a principal hortaliça folhosa no Brasil. Nas ultimas décadas, houve muitas mudanças quanto aos tipos varietais predominantes no país bem como para a preferência do uso de semente peletizada. O domínio do cultivo da alface lisa foi até a década de 90 com as cultivares do tipo 'manteiga' e 'Regina'. Posteriormente, houve uma mudança para o tipo crespa e que, atualmente, corresponde ao principal segmento cultivado no Brasil. A ausência de formação de cabeça aliada à presença de folhas flabeladas conferiram a esse tipo de alface uma melhor adaptação no cultivo de verão com altas temperaturas e índices de pluviosidade. A preferência brasileira pela alface crespa é um fato único na alfacicultura mundial. A alface americana vem apresentando maiores índices de crescimento e aceitação pelo mercado consumidor. Apesar de apresentar formação de cabeça e que tem limitado seu cultivo no verão, na ausência de cultivo protegido, suas folhas mais espessas têm conferido melhor sabor, crocância e durabilidade pós-colheita na alface americana. Alface com folha espessa é mandatória para o mercado de processamento que apresenta alta tendência de crescimento. Considerações sobre o melhoramento genético para contribuir, pelo menos em parte, com essa situação são discutidas com o surgimento de novos tipos varietais tropicalizados, com a tendência de segmentação de mercado e da necessidade de uma cadeia pós-colheita mais eficiente.
ASSUNTO(S)
lactuca sativa alface tipos varietais mercado sementeiro
Documentos Relacionados
- Retrospectiva histórica da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Goiás
- Tendência da mortalidade por suicídio na população brasileira e idosa, 1980-2006
- Acta Cirúrgica Brasileira em 2012: análise retrospectiva
- Tendência genética de medidas lineares de pôneis da raça Brasileira
- A tendência a queda da taxa de lucro: determinantes teóricos e a economia brasileira