Resposta da canola a fontes, doeses e parcelamento de nitrogÃnio, em Toledo â PR / Response of canola to nitrogen fertilization

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/06/2012

RESUMO

O termo canola à um acrÃnimo de CANadian Oil Low Acid e foi adotado como padrÃo para indicar baixos teores de Ãcido erÃcico e glucosinolatos. De um modo geral, os solos tropicais apresentam baixa disponibilidade de nitrogÃnio (N) em funÃÃo dos baixos estoques de matÃria orgÃnica, exigindo o fornecimento externo de N para suprir as demandas da cultura. Dentre as principais fontes de N utilizados na cultura da canola estÃo os adubos nitrogenados urÃia e sulfato de amÃnio. AlÃm da escolha do adubo nitrogenado relacionado à fonte de N, ajustar o momento da aplicaÃÃo do N ao momento de maior demanda da cultura aumenta a eficiÃncia de produÃÃo. Visando instrumentar decisÃes relativas a estas alternativas de manejo, foram desenvolvidos quatro experimentos no perÃodo de maio de 2009 a abril de 2010. Estes experimentos tiveram como principal objetivo avaliar a resposta da canola a fontes, doses e momento de aplicaÃÃo do N em Toledo â Pr. Todos os experimentos foram conduzidos na unidade experimental da PontifÃcia Universidade CatÃlica do Paranà â PUCPR - campus Toledo. Para quantificar as respostas da canola relativas a doses e fontes de N foram implantados dois experimentos de blocos casualizados, em esquema fatorial 7x2, constando de sete doses de N na semeadura (0; 20; 40; 60; 80; 100 e 120 kg ha-1 de N) e duas fontes de N (sulfato de amÃnio e urÃia), com quatro repetiÃÃes. Para quantificar as respostas da canola relativas ao momento de aplicaÃÃo e Ãs fontes de N foram implantados mais dois experimentos, sendo estes conduzidos em blocos casualizados, em esquema fatorial 5x2, constando de cinco combinaÃÃes de momento de aplicaÃÃo do N, na semeadura e/ou em cobertura, respectivamente (0 e 0; 120 e 0; 0 e 120; 40 e 80; 80 e 40 kg ha-1 de N) e duas fontes de N (sulfato de amÃnio e urÃia), com quatro repetiÃÃes. A adubaÃÃo em cobertura foi realizada no estÃdio B4. Os quatro experimentos foram implantados em duas Ãpocas de semeadura: 12/05 e 23/04. Todos os tratamentos receberam a adubaÃÃo correspondente a 300 kg ha-1 de N, P2O5 e K2O na formulaÃÃo 00-25-25 aplicado na semeadura, alÃm da quantidade de N correspondente ao tratamento prÃ-estabelecido. Nos quatro experimentos foram avaliados o diÃmetro basal, altura de planta, nÃmero de plantas m-2, massa seca de folhas, massa seca de caule+pecÃolo, massa seca de inflorescÃncia, massa seca da parte aÃrea, Ãrea foliar, razÃo de Ãrea foliar, massa de sÃliquas por planta, massa por sÃliqua, massa de grÃos por sÃliqua, massa de mil grÃos, produtividade, teor de N foliar, teor de proteÃna e Ãleo nos grÃos e rendimento de Ãleo por hectare. Os resultados obtidos mostram que as variÃveis avaliadas nÃo foram influenciadas pelas fontes de N utilizadas, sulfato de amÃnio e urÃia, para nenhum dos quatro experimentos conduzidos. Quanto à resposta Ãs doses de N estas influenciaram as variÃveis mensuradas, sendo a maior produtividade alcanÃada com 88 kg ha-1 de N. O aumento nas doses de N promove um incremento nos teores de proteÃna reduzindo, por consequÃncia o teor de Ãleo nos grÃos. O momento de aplicaÃÃo do N tambÃm influenciou as variÃveis mensuradas, sendo os melhores resultados alcanÃados pelo parcelamento da adubaÃÃo aplicando-se um terÃo na semeadura e dois terÃos em cobertura (40 e 80 kg ha-1 de N)

ASSUNTO(S)

fontes de adubos nitrogenados formas de aplicaÃÃo de adubos nitrogenados brassica napus l. teor de proteÃna teor de Ãleo sources of nitrogen fertilizers application forms of nitrogen fertilizers brassica napus l. protein content oil content agronomia

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