Resistências e produção de subjetividade-risco no Projeto Brincarte de Vitória (ES)

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. clin.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Tendo em vista a consolidação do ECA, tivemos, na cidade de Vitória (ES), a implantação do Programa de Educação em Tempo Integral (PETI). Este visa o atendimento, no contraturno escolar, de crianças e adolescentes em "situação de risco" por meio de atividades extracurriculares. Como parte do PETI, o Projeto Brincarte atende alunos de 4 a 6 anos da Educação Infantil. Este artigo objetiva evidenciar as implicações decorrentes da classificação "de risco" para as famílias atendidas pelo Brincarte. Tratou-se de pesquisa intervenção, com a presença ativa da pesquisadora em diversas atividades do Projeto tais como reunião da equipe administrativa e reuniões de pais e com a utilização de diário de campo para registros de todos os acontecimentos do campo por um período de 3 anos. Delimitadas a partir de uma ideia de risco pernicioso, às famílias imputa-se uma subjetividade-risco, na qual estão relacionados todos os fatores "fora da ordem" ou dos modelos estabelecidos como "normais" na sociedade.

ASSUNTO(S)

família risco governo pesquisa intervenção

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