Reformulando a violência política e efeitos na saúde mental: esboçando uma agenda de pesquisa e ação para a América Latina e região do Caribe

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência & Saúde Coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-06

RESUMO

Em décadas recentes, o número de pessoas expostas a eventos traumáticos tem aumentado significativamente, bem como formas de violência como guerras e revoluções políticas, que subjugam populações civis em todo o mundo. Apesar da dispersão dos conflitos armados, guerrilhas e violência política na América Latina e Caribe, atenção insuficiente tem sido dada para avaliar o impacto psicológico a médio e longo prazo e o peso das doenças, mortes, e invalidez provocadas pela violência e guerra contra populações civis. Algumas perguntas centrais são levantadas, a partir de revisão da literatura: qual o impacto na saúde da população, a curto, médio e longo prazo, ao vivenciar violências extremas e continuadas? Como a violência política se relaciona com saúde mental pobre, individual e coletiva? As desordens relacionadas aos traumas são conseqüências universais da violência extrema e continuada? Essas perguntas conduzem-nos a reformular a análise da violência política e de suas conseqüências sobre a saúde mental, e a reexaminar as noções de trauma e a agenda da pesquisa e ação para a região. Ao final, são apresentados alguns princípios básicos que podem ser úteis ao se projetar intervenções psicossociais.

ASSUNTO(S)

violência política trauma da guerra tept saúde mental américa latina e caribe

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