Recuperação de compostos bioativos a partir do bagaço de uva
AUTOR(ES)
Gruz, Ana Paula Gil, Sousa, Carla Guimarães Silva e, Torres, Alexandre Guedes, Freitas, Suely Pereira, Cabral, Lourdes Maria Correa
FONTE
Rev. Bras. Frutic.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
As indústrias de frutas destacam-se pelo volume de resíduo gerado e, principalmente, pela composição dos mesmos. O Brasil vem-se consolidando como um importante produtor mundial de suco de uva, gerando grande quantidade de resíduos diversos, como o bagaço, que corresponde a aproximadamente 20% da fruta processada. O bagaço constitui-se de casca e semente, e apresenta uma composição rica e heterogênea em compostos fenólicos (flavonoides e não flavonoides), razão pela qual foi empregado como matéria-prima no presente trabalho para a obtenção de um extrato bioativo. As extrações enzimática e etanólica foram avaliadas para a recuperação destes compostos para fins alimentícios. Dentre as condições avaliadas nos dois planejamentos experimentais, a extração hidroetanólica foi mais eficiente na recuperação dos compostos bioativos (p< 0,01), cujo extrato apresentou uma capacidade antioxidante de 1.965 µmol Trolox por 100 g de bagaço, 25% superior à do extrato obtido com a melhor condição enzimática (1.580 µmol Trolox por 100 g de bagaço).
ASSUNTO(S)
reaproveitamento de coprodutos vitis sp compostos fenólicos antioxidantes extração etanólica extração enzimática
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