Reconsiderações sobre o tempo de consolidação das fraturas na picnodisostose

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

OBJETIVO: Discutir o que vem sendo descrito na literatura até então a respeito do tempo de consolidação das fraturas na picnodisostose. MÉTODOS: Treze novos casos foram estudados por questão de disponibilidade de prontuários e exames radiográficos, totalizando 44 fraturas englobando pacientes avaliados no período de novembro de 1970 a agosto de 2004, no Hospital Ortopédico de Goiânia. Pesquisa em campo, acompanhamento clínico simultâneo, por novas fraturas, de duas pacientes e avaliação retrospectiva de prontuários foram feitos, com base em se determinar o número de fraturas totais de cada paciente e quais destas tinham viabilidade para esta pesquisa. O grupo de pacientes compõe-se de três mulheres e dois homens com idade média de 51,4 anos. A tíbia foi o osso mais acometido, seguido pelo fêmur. Foram excluídas as fraturas cujo acompanhamento tenha sido feito em outro serviço. RESULTADOS: Das 12 fraturas consideradas plenas para o estudo, nove aconteceram em fêmures (seis no fêmur E e três no fêmur D; uma em tíbia (D); uma em clavícula (D) e uma em ulna (E)). Dentre as 12 fraturas, oito evoluíram com pseudartrose em um tempo médio de 29,25 meses; três consolidaram bem em uma média de 5,83 meses e um paciente evoluiu com retardo de consolidação em apenas dois meses. CONCLUSÃO: Associadas à pesquisa gênica e estudos micromorfológicos, aguarda-se novos estudos para reconfirmação diagnóstica numa entidade clínica tão rara.

ASSUNTO(S)

pseudartrose doenças do desenvolvimento Ósseo fraturas espontâneas consolidação da fratura

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