Quantificação mineralógica de bauxita boehmítica por difração de raios X

AUTOR(ES)
FONTE

Rem: Rev. Esc. Minas

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-03

RESUMO

A quantificação de boehmita em bauxita é de fundamental importância para a determinação da temperatura de digestão no processo Bayer, mas não existe, na literatura, nenhum método rápido e confiável, para se realizar essa determinação. Portanto, nesse trabalho, utilizou-se a difração de raios X, para se realizar a quantificação de boehmita, gibbsita, hematita e goethita em bauxita. Uma amostra de bauxita, oriunda de Gana e contendo 45% de gibbsita e 43% de boehmita, foi submetida a uma lixiviação cáustica a 160ºC, para a remoção da gibbsita. O resíduo da lixiviação, completamente isento de gibbsita, foi tratado com o sistema ditionito-citrato-bicarbonato, para a remoção dos oxi-hidróxidos de ferro, resultando em uma amostra contendo cerca de 85%-89% de boehmita e 9% de TiO2. Curvas de calibração correlacionando as intensidades dos picos de difração com os teores das fases mineralógicas foram obtidas, para padrões preparados pela mistura de quantidades conhecidas de gibbsita, hematita e goethita com a amostra purificada de bauxita. Correlações significativas foram obtidas para os planos cristalográficos (020), (051), (002) e (251) da boehmita; (110), (200), (11-2) e (024) da gibbsita; (012), (024) e (110) da hematita; e (110) e (021) da goethita. Essas correlações podem ser utilizadas, para se quantificar o teor dessas fases em amostras semelhantes de bauxita.

ASSUNTO(S)

difração de raios x boehmita gibbsita quantificação

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