Clinical Validation of the Glenoid Track Concept in Anterior Glenohumeral Instability

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a correlação do conceito de glenoid track e da perda óssea da cavidade glenoidal com a taxa de recidiva de luxação e pontuação na escala de Rowe. Métodos Estudo retrospectivo que aferiu o glenoid track e a perda óssea da cavidade glenoidal por ressonância magnética pré-operatória. Foram incluídos pacientes submetidos a reparo artroscópico primário de Bankart anterior. Não foram incluídos pacientes com perda óssea da cavidade glenoidal maior que 21%, rotura do manguito rotador, fratura de cintura escapular, instabilidade posterior ou multidirecional. A pontuação pela escala de Rowe foi o desfecho primário, e a taxa de recidiva foi o desfecho secundário. Resultados Cento e dois pacientes foram incluídos. A recidiva foi relatada por 8 pacientes (7,8%). Quatro pacientes (50%) do grupo com recidiva apresentaram lesão da cavidade glenoidal maior que 13,5% contra 24 (25,5%) do grupo sem recidiva (p= 0,210), com valor preditivo negativo de 94,6%. Três pacientes (37,5%) do grupo com recidiva foram considerados off-track, contra 13 (13,8%) do grupo sem recidiva (p= 0,109), com valor preditivo negativo de 94,2%. Pacientes com valor absoluto do glenoid track menor ou igual a 1,5 mm tiveram piores resultados em relação ao grupo com recidiva, sendo que 6 pacientes (75%) apresentaram recidiva (p= 0,003). Conclusão Lesão off-track e perda óssea da cavidade glenoidal maior que a subcrítica não apresentam relação significativa com a taxa de recidiva e a pontuação de Rowe, apesar do alto valor preditivo negativo. O corte do valor absoluto do glenoid track em 1,5 mm apresentou relação significativa com a taxa de recidiva.

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