Prevalência e determinantes de sintomatologia depressiva em idosos assistidos em serviço ambulatorial

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de sintomatologia depressiva e avaliar sua associação com fatores sociodemográficos e condições de saúde em idosos atendidos em serviço ambulatorial especializado geronto-geriátrico. MÉTODOS: Estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo, de corte transversal. A amostra foi composta por 301 idosos com 60 anos e mais, de ambos os sexos. Realizou-se entrevista face a face com cada participante, sendo o diagnóstico de sintomatologia depressiva definido pela utilização da Escala de Depressão Geriátrica em versão reduzida de Yesavage (GDS-15). Processaram-se os dados com programa SPSS 13.0, realizando-se estatística descritiva, teste de associações, utilizando o Qui-quadrado de Pearson, o Teste Exato de Fisher e o teste de comparação entre duas médias. Para verificação do efeito independente das variáveis, foi utilizado um modelo de regressão linear. RESULTADOS: A prevalência global de sintomatologia depressiva correspondeu a 16,3%, seguindo a tendência epidemiológica atual descrita na literatura. Quando analisadas através do modelo linear generalizado binomial, apenas autopercepção da saúde, comparação com a saúde e handicap auditivo se mostraram associadas. CONCLUSÃO: Estratégias voltadas à identificação dos fatores associados à depressão podem ajudar os diversos profissionais dos serviços de saúde, inseridos em qualquer nível de atenção, a compreender a realidade destes indivíduos, bem como diagnosticar e propor intervenções mais precoces e adequadas possíveis.

ASSUNTO(S)

envelhecimento saúde mental depressão estudos transversais

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