Prevalência e comorbidade de dor e fadiga em mulheres com câncer de mama
AUTOR(ES)
Lamino, Daniela de Araújo, Mota, Dálete Delalibera Correa de Faria, Pimenta, Cibele Andrucioli de Mattos
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
O estudo analisou a prevalência e a comorbidade de dor e fadiga em mulheres com câncer de mama. Trata-se de estudo transversal, com amostra, não probabilística de 182 mulheres em tratamento ambulatorial para câncer de mama, entrevistadas no período de julho 2006 a março de 2007. Fadiga, avaliada pela Escala de Fadiga de Piper, foi dividida em duas categorias (escore 0,1-4,9 e >5-10). Dor, avaliada pela escala de 0-10, foi categorizada do mesmo modo que fadiga. Fadiga ocorreu em 94 mulheres (51,6%), sendo >5 em 44 (46,8%) delas. Dor ocorreu em 86 mulheres (47,2%), sendo >5 em 50 (58,1%). Fadiga e dor correlacionaram-se (r=0,38, p=0,003) e a comorbidade fadiga e dor foi de 38,3%. Dor intensa acentuou a fadiga (p=0,089) e fadiga intensa acentuou a dor (p=0,016). Tais dados são inéditos em nosso meio, confirmam a existência de um cluster de sintoma e dos prejuízos decorrentes dessa comorbidade.
ASSUNTO(S)
neoplasias da mama fadiga dor cuidados paliativos
Documentos Relacionados
- PREVALENCE AND FACTORS ASSOCIATED TO THE FATIGUE IN WOMEN WITH BREAST CANCER
- Indução da dor pelo quimioterápico docetaxel em mulheres com câncer de mama
- Co-morbidade fadiga e depressão em pacientes com câncer colo-retal
- Prevalência de fadiga e fatores relacionados em pacientes com dor lombar crônica
- Caracterização da dor em mulheres após tratamento do câncer de mama