Potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em fumantes

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-02

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar os resultados dos exames de potenciais evocados auditivos de tronco encefálico em indivíduos não tabagistas e tabagistas. Métodos: foram estudados 40 indivíduos, sendo 20 não tabagistas e 20 tabagistas, com idades entre 20 e 59 anos. Todos os participantes incluídos na pesquisa deveriam apresentar respostas de limiares tonais dentro dos padrões da normalidade e timpanometria tipo A com presença de reflexos acústicos contralaterais e ipsilaterais. Em ambos os grupos foram realizados os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE), por meio de cliques. Os parâmetros que foram utilizados na comparação dos dois grupos foram as latências absolutas das ondas I, III e V; as interlatências das ondas I-III, I-V e III-V em ambas as orelhas; a diferença da latência interpico I-V entre as duas orelhas e a diferença interaural da latência absoluta da onda V entre as duas orelhas. Resultados: os resultados encontrados mostraram que o grupo de tabagistas apresentou latência I da Orelha Direita (p=0,036), latência V da Orelha Direita (p=0,007), latência V da Orelha Esquerda (p=0,014), interlatência III-V da Orelha Direita (p=0,015) e Orelha Esquerda (p=0,016) significantemente maior que o grupo de não tabagistas. Não houve diferença significante na latência da onda V entre as duas orelhas. Conclusão: os resultados da pesquisa levaram à conclusão de que o tabaco é um fator de risco para o sistema nervoso auditivo central, que pode interferir nas latências e interlatências das ondas do PEATE no grupo de tabagistas quando comparado com o grupo de não tabagistas.

ASSUNTO(S)

tabagismo potenciais evocados auditivos de tronco encefálico audição

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