Política de preservação da informação digital em bibliotecas universitárias brasileiras

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Por meio de questionários, enviados aos diretores das bibliotecas de universidades brasileiras, com curso de doutorado, procurou-se identificar: suas percepções sobre iniciativas que visem à preservação de conteúdos digitais; quais bibliotecas possuíam política de seleção para documentos digitais; a tecnologia disponível nestas instituições, visando a preservação dos documentos de seu acervo; o perfil do profissional envolvido neste processo; a duplicação de conteúdos digitais e a observância do direito autoral, objetivando a preservação digital baseada em informações da revisão de literatura e, atingir os objetivos específicos do trabalho. Foram enviados 50 questionários e 21 voltaram respondidos, isto significa que foi obtido 42% de respostas. Procurou-se analisar se as unidades de informação de acervo centralizado têm características diferentes das de acervo descentralizado e, de acordo com as respostas, se não há diferenças relevantes entre um tipo e outro, quanto ao tempo para devolução dos questionários, e se não ficou clara relação entre este item e a facilidade ou não de planejar uma política de seleção de documentos. Foram identificadas sete bibliotecas universitárias brasileiras que não possuem política de seleção e oito instituições que têm política de seleção digital. Sobre as áreas que parecem, aos gestores, mais importantes, as respostas indicaram a variável pessoal envolvido e a tecnologia, sendo possível que os respondentes creiam que política e recursos humanos sejam importantes no contexto da preservação digital. O motivo citado para digitalizar foi aumentar acesso e divulgação do acervo, que têm cinco respondentes cada. As universidades estão investindo na preservação, via digitalização em: teses e dissertações (7 instituições), obras raras (3) e slides (1). O tempo de preservação ainda não definido para 8 respondentes, e o direito autoral entra como empecilho em relação ao tempo de preservação. Uma dificuldade para a preservação aparece na falta de recurso financeiro (18 instituições), falta de recurso para atualização (12) nos primeiros lugares são dificuldades para que a preservação aconteça e tentar traçar o perfil da preservação brasileira. Cinco entidades preservam produção científica e, outras cinco, teses; os mesmos itens estão no topo da lista na pretensão de preservar, com 14 e 10 instituições, respectivamente. Sobre reprodução de documentos digitais, 15 das instituições não reproduz, se reproduz é memória técnica e teses (5) porque, foi apontada, falta de recurso financeiro, tecnológico, pessoal (4), e falta de projeto (3). Quando se faz a reprodução, a finalidade é ter cópia de segurança (backup) (2). A maior parte dos respondentes soube do que a lei de direito autoral dispõe por meio da leitura (14), e por meio de curso (5), valor que cai para mais da metade, talvez indicando falta de empenho da instituição em investir na atualização do empregado

ASSUNTO(S)

ciencia da informacao preservação digital direito autoral ciência da informação biblioteca universitária recuperação da informação

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