POLÍTICA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E INCLUSÃO ESCOLAR / TEACHER EDUCATION POLICY AND SCHOOL INCLUSION

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/06/2012

RESUMO

Política de Formação Continuada da SEMED/São Luís e suas convergências/divergências com a Inclusão Escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação Tem-se como objetivo geral analisar criticamente relações entre a política materializada de Formação Continuada com a Inclusão Escolar dos alunos público-alvo da educação especial nas classes comuns da Rede Pública Municipal de Educação de São Luís. Especificamente finaliza-se refletir sobre Inclusão Escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial e suas relações com a Formação de educadores; investigar a política de Formação Continuada da SEMED a partir das necessidades emergidas pela Inclusão Escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial nas classes comuns do ensino regular; problematizar a política de Formação Continuada e a Inclusão Escolar na Rede Pública Municipal de Educação de São Luís a partir das opiniões dos sujeitos informantes. Procede-se a revisão de literatura com aporte teórico metodológico num referencial crítico. Na trajetória metodológica utiliza-se análise documental e aplicação de entrevista semiestruturada junto a 22 (vinte e dois) gestores pedagógicos (diretores escolares e coordenadores pedagógicos) de 8 (oito) unidades de educação básica da rede pesquisada. Dentre os resultados constata-se que a Formação Continuada da rede municipal de São Luís no que diz respeito à Inclusão Escolar, contraditoriamente, aponta tanto para sua contribuição na emancipação docente, bem como para falta de confiança dos profissionais da educação diante das tensões e desafios emanados do processo de inclusão escolar. Materializa-se, em alguns aspectos, como primórdios de uma Formação humana, mas ainda poderá servir à legitimação da barbarização nas escolas. Revela indícios de autonomia e de heteronomia, Formação e de formatação. Conclui-se que a possibilidade de autorreflexão dos profissionais das escolas contribuirá para elevação do nível de consciência sobre a realidade sócio-histórica, condição, não suficiente, mas indispensável à superação da manifestação do preconceito, da barbárie. O momento é revolucionário, pois a partir do avanço das discussões e nascimento de experiências de Inclusão Escolar dos alunos público-alvo da Educação Especial reavivam tensões e desafios postos sobre as políticas públicas, em especial de Educação para enfrentar as raízes históricas que negam a possibilidade de desabrochamento da humanidade nos educadores e educandos.

ASSUNTO(S)

política de formação continuada inclusão escolar educação especial educacao especial politics of continuing education school inclusion special education

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