Poliarterite nodosa cutânea na infância com gangrena digital e possível associação com o estreptococo beta-hemolítico do grupo a: relato de caso e revisão de literatura
AUTOR(ES)
Marins, Karina Silva, Baptista, Ronaldo, Nentzinsky, Vladimir, Azevedo, Mário Newton Leitão de, Bica, Blanca Elena Rios Gomes
FONTE
Revista Brasileira de Reumatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-04
RESUMO
A poliarterite nodosa cutânea (PAN cutânea) é uma forma particular de vasculite envolvendo artérias de pequeno e médio calibres. A doença pode ser diferenciada da poliarterite nodosa sistêmica pela sua limitação à pele e ausência de envolvimento visceral. Manifesta-se habitualmente por nódulos subcutâneos, livedo reticular e ulceração cutânea. Artralgia, mialgia, neuropatia e sintomas constitucionais, como febre e mal-estar, podem estar presentes. O diagnóstico é, por vezes, de difícil realização, baseando-se na forte suspeita clínica e no exame histológico da pele. Neste trabalho é descrito um caso de PAN cutânea em uma criança de 9 anos com alteração isquêmica grave da ponta dos dedos e nódulos subcutâneos como manifestações iniciais e a provável associação com o estreptococo beta-hemolítico grupo A (EBHGA). A revisão de literatura revela que PAN cutânea na infância está freqüentemente associada à infecção estreptocócica e que atenção especial deveria ser dada a crianças com menos de 10 anos de idade pelo alto risco relatado de auto-amputações.
ASSUNTO(S)
poliarterite nodosa cutânea vasculite gangrena estreptococo beta-hemolítico do grupo a
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