Photosynthesis in oxidative protection of cashew seedlings exposed to an atmosphere enriched with CO2 under salt stress / FotossÃntese de proteÃÃo oxidativa em mudas de cajueiro expostas a uma atmosfera enriquecida com CO2 sob estresse salino

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/07/2012

RESUMO

A reduÃÃo da atividade fotossintÃtica em plantas sob estresse salino ocorre devido à restriÃÃo do influxo de CO2 no mesofilo foliar, causada em parte pelo fechamento estomÃtico. Nessas condiÃÃes, a reduÃÃo da fotossÃntese pode levar a danos oxidativos, os quais sÃo atribuÃdos, principalmente, a produÃÃo excessiva de perÃxido de hidrogÃnio devido o aumento da atividade fotorrespiratÃria. O aumento da pressÃo de CO2 no meio externo pode favorecer seu influxo no mesofilo, favorecendo a fotossÃntese e atenuando os danos oxidativos sob salinidade. Neste sentido, na presente pesquisa foi avaliada a eficiÃncia fotossintÃtica e danos oxidativos em plantas de cajueiro cultivadas sob salinidade quando expostas a condiÃÃes normais e elevadas de CO2. Para tanto, plÃntulas jovens (30 dias pÃs-plantio) foram cultivadas na ausÃncia (controle) ou presenÃa de salinidade (NaCl 100 mM), por oito dias, em casa de vegetaÃÃo, e em seguida foram expostas a pressÃes de CO2 atmosfÃrica (380 ppm) e elevada (760 ppm), em cÃmara de crescimento sob condiÃÃes controladas, durante 7 dias. Os resultados demonstram que o cultivo em altas pressÃes de CO2, em um curto perÃodo, induziu a iniciaÃÃo de um processo de aclimataÃÃo em plÃntulas de cajueiro. Essa aclimataÃÃo inicial està associada a reduzidas taxas de assimilaÃÃo do carbono e elevados conteÃdos de carboidratos. Durante o cultivo salino, em CO2 ambiente, as mudas apresentaram respostas tÃpicas a plantas estressadas, com maiores nÃveis de TBARS, H2O2, superior relaÃÃo Na+/K+, atividade da APX e, induÃÃo do mecanismo antioxidativo nÃo enzimÃtico, com maiores acÃmulos de prolina e antocianinas. Enquanto que o cultivo em alto CO2 refletiu em respostas conflitantes, principalmente, quanto Ãs alteraÃÃes oxidativas. As plÃntulas submetidas à combinaÃÃo da salinidade e de altas pressÃes de CO2 estimularam a peroxidaÃÃo lipÃdica, a dissipaÃÃo nÃo- fotoquÃmica (NPQ), o acÃmulo de aminoÃcidos, flavonÃides e antocianinas, superiores ao cultivo salino em CO2 ambiente. Por outro lado o conteÃdo de H2O2 e, variÃveis relacionadas a fotorrespiraÃÃo, como a atividade da GO e o conteÃdo de glioxilato reduziram. Esses resultados sugerem que altas pressÃes de CO2 induziram danos aditivos à salinidade, reflexo de uma interaÃÃo que se mostrou complexa, durante um perÃodo inicial de aclimataÃÃo. Adicionalmente, pelo cajueiro ser um modelo nativo e contrastante, mais estudos serÃo necessÃrios, principalmente avaliando seu comportamento ao longo do tempo, em um perÃodo mais extenso.

ASSUNTO(S)

fisiologia de plantas cultivadas anacardium occidentale aclimataÃÃo diÃxido de carbono estresse salino anacardium occidentale acclimatio carbon dioxide salt stress plantas â efeito do sal solos â salinidade caju

Documentos Relacionados