Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à correção cirúrgica de cardiopatias congênitas no Hospital São Lucas da PUC-RS
AUTOR(ES)
Nicasio Haruhiko Tanaka
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
27/08/2012
RESUMO
Introdução: A cirurgia cardíaca, por se tratar de um procedimento invasivo em um órgão vital, o coração, é uma cirurgia de alto risco. As cirurgias pediátricas por sua vez, assumem uma situação mais delicada por serem cardiopatias complexas em pacientes com uma anatomia muito diminuta e proporcional a sua superfície corpórea. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com cardiopatias congênitas cirúrgicas, atendidos no Hospital São Lucas da PUCRS. Métodos: A presente investigação pode ser caracterizada como um estudo de corte transversal histórico quantitativo. Foram incluídos no estudo pacientes com idade de 29 dias a 18 anos incompletos. A amostra foi de 162 crianças que foram submetidas à cirurgia cardíaca congênita pediátrica nesta instituição. Para uma melhor análise, as patologias cirúrgicas estão divididas em cinco grupos: Cianóticas com hipofluxo, Cianóticas com hiperfluxo, Acianóticas sem hiperfluxo, Acianóticas com hiperfluxo, Extra-cardíacas. Divididos em 3 grupos etários para melhor classificação. Foi feita uma análise de prontuários eletrônicos do serviço e toda a amostra foi identificada através de informações contidas nestes prontuários, informações que foram complementadas através de dados do Serviço de Atendimento Médico e Estatística (SAME). Os dados foram coletados através de procedimentos que ocorreram no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2011. Os dados foram analisados no Sistema SPSS, Estudo aprovado pelo Comitê de Ética. Resultados: Predomínio do sexo feminino com 51,2%, média de idade de 52,45 meses, 82,1% de pacientes atendidos pelo SUS, mortalidade de 11,7%, 94,4% de cirurgias eletivas e 69,1% foram submetidos a cirurgia com circulação extracorpórea (CEC). Conclusão: Houve maior número de cirurgias na faixa etária dos 29 dias aos 5 anos, sem predomínio de sexo, maior incidência de cardiopatia acianótica com hiperfluxo, principalmente das comunicações interatriais (CIAs). A maioria dos pacientes foram atendidos pelo SUS. Observou-se que o serviço está voltado para a realização de cirurgias eletivas, com baixa incidência de urgências e emergências.
ASSUNTO(S)
medicina pediatria cardiopatias congÊnitas anormalidades estudos de coortes pediatria
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4434Documentos Relacionados
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