Perdas de grãos e distribuição de palha na colheita mecanizada de soja

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/03/2012

RESUMO

Considerando que a colheita é a etapa final de um processo produtivo e que as perdas devem ser mantidas dentro de padrões aceitáveis, as regulagens das colhedoras e as características agronômicas da cultura deverão permitir menores perdas quantitativas para que possa atingir o máximo nível de qualidade e maior sustentabilidade do sistema produtivo. Este trabalho teve como objetivo determinar as perdas quantitativas, distribuição de palha e características operacionais da colhedora por meio do controle estatístico de processo, bem como verificar a qualidade da operação de colheita. O trabalho foi realizado no município de Santa Juliana (MG), com as coordenadas geográficas de referência 19º 18'Se 47º 31'O. A área amostrada constou de 40 pontos distribuídos em malha retangular, equidistantes de 50 m, definidos sequencialmente a partir do momento de início da colheita. Em cada ponto foi determinado o teor de água dos grãos, número de vagens por planta, altura de inserção de primeira vagem, altura de plantas, produtividade, distribuição de palha e características operacionais da colhedora. A perda de grãos ocasionada pela colhedora esteve fora dos limites de controle, porém dentro dos padrões aceitáveis de perdas para cultura da soja. A qualidade da operação de colheita e as regulagens da colhedora foram dependentes da velocidade de deslocamento. A distribuição de palha esteve próxima do desejável para o sistema de semeadura direta. A utilização das cartas de controle foi eficiente na identificação dos pontos fora de controle e na avaliação da qualidade do processo de colheita.

ASSUNTO(S)

cartas de controle colhedora velocidade de colheita

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