Participação social e designação de espécie-bandeira: ações complementares à conservação de um parque estadual em área urbana / Social participation and designation of a flagship species: additional actions to maintaining a state park in an urban area

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/04/2011

RESUMO

Diante dos problemas ambientai enfrentados pelo planeta surgem diversas alternativas preventivas e de controle em prol do equacionamento entre o desenvolvimento e a proteção da natureza. Uma das alternativas implementadas, no Brasil, para a conservação da biodiversidade foi a criação de áreas naturais protegidas, regulamentadas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Este é um estudo integrado de Comunicação Social/Conservação Ambiental, que prioriza a participação social como forma complementar no processo de conservação, caso particular do Parque Estadual das Dunas do Natal, primeira Unidade de Conservação no Rio Grande do Norte, de proteção integral. Leva em consideração os papéis ambientais, e científicos do Parque, o qual abriga uma biodiversidade única, incluindo endemismo de espécie bem como o fato de estar situado em uma área urbana. Propõem-se a utilização de dois instrumentos complementares, como estratégias para a conservação. Considerando as várias experiências individuais, foi analisada a percepção da comunidade que se relaciona diretamente com o Parque. A partir desta promoveu-se a democratização da informação sobre o Parque, sua biodiversidade e conservação. Como outro instrumento de conservação, sugeriuse a utilização de uma espécie-bandeira para o Parque, ou seja, um organismo símbolo escolhido por razões ecológicas ou sociais, com a finalidade de proteger e conservar determinados ambientes naturais, a partir do entendimento e co-participação da comunidade. Nesse caso, propôs como bandeira a espécie Coleodactylus natalensis, o lagarto-do-folhiço, por ser endêmica de remanescentes de Mata Atlântica, ter o Parque como localidade tipo, ser uma das menores espécies do mundo, menor da América do Sul, dependente da sombra da floresta, sensível à ação antrópica e, portanto, muito vulnerável. Essa sugestão encontra respaldo no grau de aceitação da população que interage diretamente com o Parque, conforme resultado da avaliação de suas percepções. Constatou-se ainda nesse estudo que essa simbologia ao ser utilizada como forma de promover a democratização sobre o Parque e sua biodiversidade apresenta um resultado de identificação, curiosidade e provável envolvimento da população com as questões do Parque

ASSUNTO(S)

ecologia percepção ambiental conservação ambiental e participação social democratização da informação espécie-bandeira para unidade de conservação environmental perception environmental conservation and social participation democratization of information flagship species for conservation

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