Partição de energia e emissão de metano por ovinos alimentados com silagem de sorgo em diferentes estádios de maturação

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

A partição de energia e a produção de metano por ovinos alimentados com silagens de três híbridos de sorgo comerciais (BRS 610, BR 700 e BRS 655), colhidos em três estádios de maturação (leitoso, pastoso e farináceo), foram avaliadas em câmaras respirométricas de circuito aberto. Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 3 x 3 (híbridos x estádios de maturação), e as médias foram comparadas pelo teste Student-Newman-Keuls (SNK) (P<0,05). Os consumos de matéria seca, de matéria seca digestível, de energia bruta, de energia digestível e de energia metabolizável não foram afetados pelo estádio de maturação, mas foram influenciados pelo híbrido de sorgo. O consumo de energia líquida foi influenciado pela maturidade e pelo híbrido. As perdas de energia nas fezes representaram a principal fonte de perda energética como porcentagem do consumo de energia bruta (48% a 52%), seguida pelo incremento calórico (10% a 19%), pela emissão de metano (4% a 6%) e pela urina (1 a 2%). Não houve diferenças (P>0,10) entre os tratamentos para a digestibilidade aparente da energia bruta e para a metabolizabilidade (qm). Foi observada interação (P<0,05) entre híbrido de sorgo e estádio de maturação para eficiência de uso da energia metabolizável para mantença (Km), que variou entre 0,53 e 0,78. Não ocorreram diferenças (P>0,10) entre tratamentos na produção diária de metano. A emissão de metano em gramas por kg de matéria seca digestível e por kg de fibra em detergente neutro digestível foi inferior no estádio pastoso comparado ao estádio farináceo.

ASSUNTO(S)

energia líquida gases de efeito estufa respirometria valor nutricional

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