PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E SOROPREVALÊNCIA DE Ehrlichia canis E Babesia vogeli EM CÃES
AUTOR(ES)
Fonseca, Juliana Pierangeli, Bruhn, Fábio Raphael Pascoti, Ribeiro, Manoel Junqueira Maciel, Hirsch, Christian, Rocha, Christiane Maria Barcelos Magalhães, Guedes, Elizângela, Guimarães, Antônio Marcos
FONTE
Ciênc. anim. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
16/03/2017
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de anticorpos IgG anti- Ehrlichia canis e anti- Babesia vogeli em cães e correlacionar com a prevalência e fatores de risco para avaliar a relação do estado sorológico com os achados hematológicos. Amostras de sangue de cães coletadas de setembro de 2011 a março de 2012, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras, Brasil, foram analisadas usando o teste de reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Do total de amostras de soro de 160 cães, 23,7% (38 cães; IC95 17,7% - 30,7%) foram soropositivos para E. canis, 40,0% (64 cães; IC95 40,0% - 59,2%) para B. vogeli, e 5,6% (9 cães) para os dois hemoparasitas. Nenhuma das variáveis epidemiológicas mostrou associação significativa (P> 0,05) com a soropositividade para E. canis e B. vogeli. Cães soropositivos para E. canis mostraram valores médios mais baixos para hematócrito (P<0,05). No entanto, para o eritrograma, a contagem de plaquetas, o leucograma e os sinais clínicos, nenhuma diferença significativa (P> 0,05) foi observada entre cães soropositivos e soronegativos para E. canis ou para B. vogeli. Os resultados sorológicos deste estudo sugerem que a infecção por E. canis e B. vogeli é endêmica na população canina em questão, com uma prevalência da fase subclínica (assintomática) em cães soropositivos para erliquiose ou babesiose.
ASSUNTO(S)
babesiose cão erliquiose ifat parâmetros laboratoriais
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