Pacientes com endometriose que utilizam estratégias positivas de enfrentamento apresentam menos depressão, estresse e dor pélvica

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

RESUMO Objetivo Observar a correlação entre estratégias de enfrentamento, depressão, níveis de estresse e percepção de dor em pacientes com endometriose. Métodos Estudo prospectivo e exploratório, que incluiu 171 mulheres em tratamento por endometriose entre abril e agosto de 2014. Foram utilizadas as escalas: COPE Breve, Inventário de Depressão de Beck, Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e a Escala Visual Analógica. Os dados clínicos foram coletados do prontuário eletrônico. Resultados Pacientes com endometriose que utilizaram estratégias positivas de enfrentamento apresentaram melhor adaptação ao estresse (p<0,004) e menos depressão (p<0,004). A presença e a intensidade da depressão, do estresse e da dor pélvica estiveram diretamente associadas (p<0,05). A intensidade da dismenorreia foi associada com o grau de depressão (p<0,001), enquanto a intensidade da dor pélvica acíclica esteve associada com o grau de depressão (p<0,001), nível de estresse (p<0,001) e tipo de estresse (p<0,001). Conclusão Houve associação positiva entre coping, níveis de depressão, tipo e níveis de estresse e intensidade da dor nas pacientes com endometriose. A utilização de estratégias de coping desadaptativa focada na emoção está correlacionada com o aumento da depressão e do estresse.

ASSUNTO(S)

endometriose adaptação psicológica depressão estresse psicológico dor pélvica

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