Orientação sexual em uma escola: recortes de corpos e de gênero

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos Pagu

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Este artigo trata da orientação sexual em uma escola municipal de ensino fundamental do Rio de Janeiro. As reflexões acerca de como uma escola desenvolve esse trabalho são desencadeadas a partir da emergência de um recorte de gênero. O fato de um maior número de meninas do que de meninos ter se disponibilizado a conceder as entrevistas conduz a uma reflexão sobre quem aborda esses assuntos com os/as adolescentes e sobre como o tema da sexualidade é focado, delimitado e inserido na escola. Pode-se dizer que há dois temas centrais em torno dos quais são organizadas as aulas sobre sexualidade - gravidez e DST's/AIDS -, aos quais estão ligados suas formas de prevenção - camisinha e métodos anticoncepcionais. A seguir, são discutidas questões sobre os diferentes modos de a escola recortar e abordar pedagogicamente os corpos de mulheres e de homens, o que é relacionado ao processo histórico de medicalização do corpo da mulher. Por fim, são discutidas algumas questões sobre alguns paradoxos enfrentados por adolescentes em relação à anticoncepção.

ASSUNTO(S)

orientação sexual escola sexualidade gênero adolescente

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