O simbolismo moral no formalismo do belo: uma interpretação da crítica da faculdade do juízo de Kant.
AUTOR(ES)
Luis Otávio Luciano Goulart
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Este trabalho disserta acerca do vínculo simbólico entre a beleza e a moralidade proposto por Kant na Crítica da Faculdade do Juízo. Como tal vínculo se estabelece somente pela via da reflexão, a analogia proposta pela beleza como símbolo da moralidade argumenta a favor de que no juízo de gosto não se tem prazer com a parte material do objeto. O prazer, neste caso, é algo que diz respeito à forma, não à sensação a que está submetido. Assim, por não ter uma propriedade objetiva é qualificado por Kant como desinteressado. A beleza, neste sentido, pode ser considerada como símbolo da moralidade porque de uma maneira indireta (sem produzir conceito) atesta que a razão tem uma independência, uma autonomia. Veremos que para Kant, apesar do belo não ser idêntico ao bom, pode-se pensar uma analogia entre esses campos que implique certo favorecimento da estética em relação à ética.
ASSUNTO(S)
sinais e símbolos kant, immanuel estética filosofia condições morais
ACESSO AO ARTIGO
http://www.tede.ufop.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=537Documentos Relacionados
- Por que Kant escreve duas introduções para a crítica da faculdade do juízo?
- Kant e a musica na Critica da Faculdade do Juizo
- AESTHET-ICS AND MORALITY IN KANT: THE RELATIONSHIP BETWEEN THE SUBLIME AND MORAL SENTIMENT IN THE CRITIQUE OF THE FACULTY OF JUDGMENT
- Da experiência estético-teleológica da natureza à consciência ecológica: uma leitura da Crítica do Juízo de Kant
- Universalidade estética e universalidade lógica: notas sobre o §8 da Crítica do Juízo de Kant