Necessidades proteicas, morbidade e mortalidade no paciente grave: fundamentos e atualidades
AUTOR(ES)
Cunha, Haroldo Falcão Ramos da, Rocha, Eduardo Eiras Moreira da, Hissa, Monica
FONTE
Rev. bras. ter. intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.
ASSUNTO(S)
terapia nutricional terapia intensiva nutrição enteral nutrição parenteral proteínas na dieta nitrogênio morbidade mortalidade
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